Psicólogo Paulo Braga

Emoções

What they say

Emoções

PSICOEDUCAÇÃO DE EMOÇÕES

 

Falar sobre emoções pode parecer um tema simples, afinal todos nós lidamos com nossas emoções, de maneira mais adaptativa ou menos adaptativa, desde que nascemos! Porém, nossas emoções também são centrais a diversas a dificuldades que experienciamos em nossas vidas. Neste documento reunimos algumas informações para ajudar você a entender e manejar melhor suas emoções!

 

Mas afinal, o que é uma emoção? Uma emoção é um processo neuro-psico-biológico que envolve: 

 

  • Avaliação
  • Sensação
  • Intencionalidade
  • Sentimento
  • Resposta motora
  • Componente interpessoal

 

Então, quando me sinto ansioso eu reconheço que estou preocupado que não conseguirei terminar o trabalho em tempo (avaliação), meu coração acelera (sensação), me foco na minha competência (intenção), me sinto pesaroso em relação a minha vida (sentimento), me torno mais agitado (resposta motora) e aviso ao meu parceiro que aquele não é um bom dia (componente interpessoal). 

 

OK! Então é um conjunto de processos bastante complexos, e qual o primeiro passo para conseguir manejar melhor essas confusões que eu sinto? O primeiro passo é nomear sua emoção! Para ajudar, separamos as emoções em dois conjuntos: as primárias e as secundárias. As emoções secundárias geralmente derivam de uma ou mais emoções primárias! 



Emoções primárias

Emoções secundárias

Amor

Alegria

Medo

Raiva

Nojo

Tristeza

Interesse, excitação, cuidado, afeição, compaixão, gratidão, orgulho, confiança, mágoa, arrependimento, vergonha, culpa, inveja, ansiedade, fúria, desesperança, etc…

 

E por que nomeá-las é importante? Nossas emoções dão textura, cor e riqueza para nossa vida. São como uma bússola que guiam para ações que fazem sentido em nossa vida, e nos afastam daquilo que pode nos prejudicar. Cada uma das emoções primárias foi correlacionada com uma função. Saber qual emoção estamos sentido nos aproxima de entender qual o problema da situação que estamos passando. A raiva está relacionada à injustiça, quando sentimos essa emoção nossos direitos foram feridos. O nojo nos avisa quando algo é tóxico para nós, e quando não queremos ter as mesmas atitudes de outras pessoas. O medo nos informa sobre perigo, quando devemos fugir ou lutar contra algo, e protege nossa vida. A tristeza nos ajuda a identificar que algo em nossa vida não está bem, e que precisamos mudar. A alegria nos permite identificar o que gostamos de fazer, e quais ações são benéficas para nós. E por fim, o amor reforça nossos laços sociais e está ligado à proteção. 

 

Agora que já sabemos o que são emoções e qual sua função em nossa vida, precisamos conversar sobre regulação emocional, ou a tal da inteligência emocional.

 

A regulação emocional, ou inteligência emocional, é a capacidade de um indivíduo em lidar, de maneira adaptativa ou não,  com suas emoções. É, então, a utilização de estratégias e recursos aprendidos ao longo da vida para diminuir ou cessar a sensação de uma emoção. A desregulação emocional é quando o indivíduo tem dificuldade ou inabilidade em lidar com suas emoções, e utiliza estratégias que não condizem com seus valores, e podem ser prejudiciais para si no longo prazo. Mas se nossas emoções nos avisam sobre perigos, e são benéficas para nós, quando elas estão mal reguladas?


Duas variáveis são importantes para falarmos sobre desregulação emocional: a intensidade e a frequência que experimentamos emoções. A intensidade diz respeito ao quão forte é a resposta emocional frente a uma situação. Já a respeito da frequência, são quantas vezes experimentamos a mesma emoção. Assim, quando sinto uma raiva muito intensa, por que meu irmão comeu o último pedaço de sobremesa, e grito e ameaço ele, temos um problema de intensidade. Já, se me mantenho um pouco triste, por um mês em que vários eventos aconteceram, estamos falando de um problema de frequência.

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